Título: #Compartilhando nossas histórias. Leia o texto de Ana Cristina Rocha
Este projeto lindo voltou! E hoje vamos conhecer a história da associada @anacristinarss
Confira 
“O quê você vai ser quando crescer? Essa é uma perguntinha muito comum de ocorrer quando estamos nos primeiros tempos da nossa vida. Costuma ser frequente no meio escolar, e também, no ambiente familiar. Uma perguntinha que de longe é “pequena”! Pelo contrário, essa é uma pergunta “gigante”, que abarca a ideia de decisão por uma existência. Para mim, devo contar que essa perguntinha era “gigante” e nada fácil de ser respondida. Esse questionamento, muito comum, entre conversas de amigos da escola é feita pela curiosidade de familiares, em especial na fase da pré-adolescência, sempre foi motivo de desconforto e insegurança. Admirava amigos e primos da mesma faixa de idade que eu, que já naquela época sabiam prontamente saber “o quê iriam ser” quando crescessem. Nesses momentos, sentia-me desencaixada. Não tinha uma resposta pronta para dar. Ficava sempre com “um não sei”, um tanto decepcionante diante de tantas respostas sabedoras de vidas que ainda viriam a vir. Hoje, vivendo o tempo da maturidade e relembrando esses tempos juvenis, olho para essa fase de questionamentos profissionais e tenho um sentimento de gratidão por ter vivido a angústia dos “não sei”. Continuo vivendo outros “não sei” pela vida, entretanto, com sentido de criatividade e de ajustes, que impulsionam para o estar sendo vida enquanto se cresce. Gosto da ideia de poder ser muitas. No campo da profissão, passei por algumas: de bailarina clássica à psicóloga e terapeuta de família, passando pela economista e vendedora. É prazeroso sentir a percepção que todas essas muitas formam um todo dentro de mim. Que sejam bem-vindos e acolhidos os “não sei” que a vida me ofereceu e continua oferecendo… esperando sempre retribuir sendo e crescendo.”
Ana Cristina Rocha (psicóloga clínica; terapeuta relacional sistêmica individual, casal e família.
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