#Deláprácá tivemos que olhar os desafios como “OPORTUNIDADES”.

#TerapiaFamiliarHoje

O ano de 2020 começou muito bem, férias, viagem, carnaval e, quando chegou o mês de março parecia que estávamos blindados – o confinamento só acontecia em WUHAN. A epidemia provocada pelo coronavírus não sairia de lá.

Pura ilusão. Estávamos começando a fazer “HISTÓRIA”, começando a construir um entendimento para o que estava acontecendo no MUNDO.

Precisávamos ampliar as alternativas para aquilo que estava por vir, arrumações domésticas que deixávamos para depois porque as demandas extra casa eram maiores, trabalho, lazer etc.

Ficamos presos da noite para o dia, passamos a viver dias repetitivos, dias que se emendavam na mesmice dos dias anteriores.

Começamos a perceber que não seria tão temporário como gostaríamos que fosse. Para isso, começamos a lançar mão ou construir recursos para lidar com aquela situação inimaginável.

Passamos a viver uma vida híbrida, metade ao vivo, metade online para o trabalho, compras domésticas, cursos, encontros com amigos e familiares.

No início parecia que o consultório ficaria fechado por “APENAS” 15 dias a 1 mês e que continuaria atendendo online apenas aqueles clientes que já eram atendidos nessa modalidade por distância de estado. Novamente ledo engano, todos, absolutamente todos, eu, clientes, casais e famílias precisamos nos adaptar ao atendimento online e não mais nos cumprimentar fosse com aperto de mão ou um abraço.

Hoje seguimos com consultório fechado, só vou lá quando tenho uma entrevista de cliente de 1ª vez para que nos conheçamos para além da tela, para que tenhamos a certeza de que existe um lugar físico onde poderemos nos encontrar um dia e portanto, não me desfazer desse espaço que pra mim significa uma conquista.

Fomos obrigados a nos adaptar as novas formas que se apresentavam para responder adequadamente aos desafios.

#Deláprácá tivemos que olhar os desafios como “OPORTUNIDADES”.

Oportunidade de construir ou descobrir recursos pessoais que lá estavam e não eram acessados. Oportunidade para questionar como podemos construir a partir do que já temos, oportunidade de rever nossos valores e sistema de crenças.

Em resumo, aceitar o desafio da pandemia como construção de um “NOVO VIVER”.  APRECIAR e AGRADECER o que já foi vivido, e ter ESPERANÇA que possamos ser seres humanos melhores e desenvolver um olhar mais positivo e amoroso.

Florinda Albu

Psicóloga, Psicodramatista, Terapeuta de Casal e Família, Membro da Comissão Científica da ATF-RJ, Membro Titular da ATF-RJ/ABRATEF